Regulamentar o discurso de ódio na internet "não é censura" disse o alto comissário da ONU para os direitos humanos,Slots de bônus,rugalggpoker,Caça-níqueis de bingo,Apostas online,betano,Melhores bônus de caça-níqueis,Caça-níqueis temáticos,Slots eletrônicos,rpg.bet,Caça-níqueis de mitologia, Volker Türk,casino gratis, nesta sexta-feira (10), após o anúncio feito pela Meta, que suspenderá seu programa de checagem independente de fatos no Facebook e no Instagram nos EUA.
"Autorizar discursos de ódio e conteúdos prejudiciais na internet tem consequências no mundo real. Regular esse conteúdo não é censura",rpg.bet, disse Türk, na rede social X. Elon Musk,Slots de alta volatilidade,Caça-níqueis com jackpots,Cassinos online Brasil, proprietário da plataforma, acusou os programas de verificação de informações de "censurar vozes conservadoras".
O alto comissário fez um apelo à "responsabilidade e governança no espaço digital,slots online populares, em conformidade com os direitos humanos." Segundo ele, "permitir o discurso de ódio online limita a liberdade de expressão e pode prejudicar o mundo real", declarou Türk, que dissertou sobre a questão na rede social profissional Linkedln.
As mídias sociais "moldam a sociedade e têm imenso potencial para melhorar nossas vidas e nos conectar", mas "elas também demonstraram sua capacidade de alimentar conflitos, incitar o ódio e ameaçar a segurança", afirmou.
Allowing hate speech & harmful content online has real world consequences. Regulating such content is not censorship. My Office calls for accountability & governance in the digital space, in line with human rights. pic.twitter.com/mCisUQoygU
? Volker Türk (@volker_turk) January 10, 2025
Questionada sobre a presença da ONU nas redes X e Meta, uma porta-voz da ONU em Genebra, Michele Zaccheo, disse em uma coletiva de imprensa que as Nações Unidas estão "constantemente monitorando e avaliando este espaço" online.
"É importante para nós estarmos presentes com informações baseadas em fatos, e é isso que defendemos", acrescentou. "Ainda não sabemos como isso vai evoluir", mas "no momento, ainda achamos importante estar presente nessas plataformas, apresentar informações baseadas em evidências", disse.
A porta-voz da Organização Mundial da Saúde (OMS), Margaret Harris, declarou que o papel das redes "é fornecer informação científica de qualidade sobre saúde, onde as pessoas buscam por elas. Por essa razão estaremos presentes em todas as plataformas, na medida do possível".
A gigante da tecnologia Meta, empresa que detém o Facebook, o Instagram e o WhatsApp, anunciou nesta terça-feira a suspensão de seu programa de checagem independente dos fatos nos Estados Unidos. Ele será substituído por um sistema de notas, atribuído pela comunidade, semelhante ao usado pela rede X.
O fundador do Meta, Mark Zuckerberg, argumenta que os verificadores de fatos "estão muito politizados e contribuíram para reduzir a confiança em vez de melhorá-la, especialmente nos Estados Unidos".
Segundo ele, a Meta busca "restaurar a liberdade de expressão em suas plataformas". O anúncio de Zuckerberg se alinha à demanda do partido Republicano e de Musk, que é próximo do presidente eleito Donald Trump.
Ambos questionaram, nos últimos anos, os programas de verificação de fatos, e os classificaram como uma forma de "censura".
A Agence France-Presse (AFP), por exemplo, trabalha com o programa de verificação de conteúdo do Facebook em 26 idiomas. O Facebook paga para usar verificações de cerca de 80 organizações ao redor do mundo em sua plataforma, assim como no WhatsApp e no Instagram.
Com informações da AFP
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